Esporte e Comportamento Social
Uma das formas mais simples de introdução a vida em sociedade é através dos esportes coletivos, onde para alcançar o sucesso antes de mais nada se faz necessário despertar o espírito de equipe.
Essa afirmação foi muito contestada pelos “avarentos”, pois estes entendem o quadro esportivo como uma pseudo-sociedade isolada bem distinta da complexa sociedade real, ou seja, enquantos para uns o esporte é o remédio para todos os males para outros é a doença.
Essa contradição se dá devido a enérgica mobilização da agressividade juvenil, pois ao mesmo tempo que se aprende coisas boas através do esporte como cumprir regras, respeito, espírito de equipe, também desperta coisas ruins: ganhar por todos os meios, ser desleal e até mesmo considerar pessoas que não tenham a mesma aptidão como desprezíveis.
Após muitas pesquisas constatou-se que jogadores anti-sociais e associais são a minoria, isto posto, pode-se afirmar que o esporte desenvolve sim a socialidade e a sociabilidade de seus praticantes.
A socialidade é vista através da liberdade que o esporte promove, sendo praticado no chamado “tempo livre” que remete muitas vezes o indivíduo a seu tempo de infância, fazendo-o rebentar as paredes da vida privada. Isso não quer dizer que sem o esporte o indivíduo não esteja vivendo em sociedade mas sim que ele deixa sua espontaneidade para inquietar-se com a razão.
Já a sociabilidade é examinada através dos diferentes níveis da participação social, baseando-se em como o esporte pode contribuir para o crescimento do ser humano.
Discutir o esporte para o desenvolvimento social não condiz em discutir a formação de caráter mas sim a formação educacional de seus praticantes e o que reflete em sua relação como cidadão.