Espectro de emissão de raios-x
O espectro de emissão de raios-X descreve os mecanismos de raios-X. Esses processos são descritos por um gráfico onde se observa a quantidade de fótons emitidos em função das diferentes energias do feixe e podem ser influenciados por vários fatores na sua forma. São eles: Filtração, Material alvo, corrente do tubo e Tensão. (referencia1)
Filtração
Os fótons do feixe de raios-X são constituintes de um espectro com várias energias. A filtração refere-se ao processo de remoção seletiva dos fótons que surgem do tubo de raios-X, essa remoção tem como objetivo absorver os fótons de baixa energia presentes e que não irão contribuir para a formação da imagem, apenas irradiar desnecessariamente o paciente.
A filtração total de um feixe de raios-X consiste na filtração inerente mais a filtração adicional. (referencia1)
Filtração Inerente
É um tipo de filtração que ocorre naturalmente desde o ponto onde há a produção do feixe, junto ao ânodo. Sabe-se que o próprio anodo absorve parte dos fótons que são gerados, inclusive sendo a causa do aquecimento. Depois, o vidro que compõe a janela da ampola, o óleo que serve como dissipador de calor produz mais filtração no feixe. O próprio catodo pode refletir alguns fótons, principalmente os mais energéticos, absorvendo os de baixa energia. A curva de atenuação do conjunto vidro-óleo e demais componentes depende do processo de construção e dos materiais utilizados. Para medirmos a filtração inerente, consideramos o equivalente de alumínio que produziria o mesmo grau de filtração. Ela deve variar entre 0,5 e 1,0 mmAl.
A legislação obriga o fabricante a inserir junto a janela da ampola ou por dentro do cabeçote, abaixo da janela placas que provoquem a atenuação do feixe até chegar à 2,5 mmAl. Sendo assim o exame realizado terá sua dose diminuída pro esta atenuação forçada. (referencia2)
Filtração Adicional
Filtração adicional trata-se de uma placa de alumínio (Al) ou chumbo (Pb), que é