Especial - artigo trabalho 2 semestre de economia
Vale tudo na relação com o cliente?
O limite pode ser uma linha tênue, na relação, para fidelizar, cativar, vender. Especialistas analisam com exclusividade as ações utilizadas e a divisão que separa o bom-senso e a ética09/02/2013 12:11
Com inúmeras estratégias e ferramentas para a abordagem do consumidor, fica difícil saber qual é o melhor método a ser usado na conquista e fidelização. Vale tudo? De acordo com especialistas, não. É preciso seguir preceitos éticos, ter compromisso e responsabilidade na gestão. A tecnologia pode ajudar, desde que bem usada, e, a customização, o tratamento diferenciado de cliente para cliente é fundamental para encantá-lo. "Os preceitos de respeito, ética e qualidade são válidos para a conquista e fidelização do cliente. Quando estes preceitos não são seguidos, não há efetividade na ação", é o que afirma o diretor de marketing da Cyrela São Paulo, Pablo Oliveira.
Quando estes preceitos não são seguidos? Quando a empresa extrapola o limite a fim de conquistar/fidelizar o cliente? De acordo com o consultor e especialista em gestão de relacionamento, Agnaldo Silva, há muitas maneiras de passar da linha do aceitável, tais como contatos insistentes por telefone, avalanche de e-mails marketing, promessas de benefícios que não existem, vendedores despreparados. "O caminho é buscar as melhores práticas das melhores empresas do mercado. Outro caminho recomendado é desenvolver pesquisas para se conhecer o perfil do público-alvo e saber com clareza as necessidades e desejos. E, de posse desse conhecimento, desenvolver ações que ofereçam a ele aquilo que precisa, evitando que o oportunismo e a ganância se sobreponham aos objetivos de conquistar e satisfazer o cliente", esclarece.
Estudar minuciosamente cada consumidor é uma eficaz estratégia das organizações, assim como saber selecioná-lo, algo que agrega valor as empresas que adotam ações mais justas na da abordagem, conquista, fidelização daquele. Para o consultor