Espaços de trabalho na era do conhecimento
Desde a Primeira Revolução Industrial, que ocorreu no séc. XVIII, o ritmo de vida das pessoas mudou drasticamente. Os modos de produção, que antes eram do artesão, passaram a ser de propriedade do industrial. O artesão passou a ser apenas operário, vendendo a sua força de trabalho para o capitalista.
A Segunda Revolução Industrial foi uma revolução baseada na mudança dos meios de produção. As máquinas a vapor, que moldaram a Primeira Revolução Industrial, deram lugar ás maquinas movida à energia elétrica. Karl Marx (1818–1883), economista alemão do Séc. XVIII, afirma que, sob o novo contexto emergente, o trabalho deixara de ser um bem e passou a ser apenas mercadoria, absorvendo apenas valor de troca. Após Taylor (Frederick W. Taylor, 1856-1915) que, com o estudo do tempo e dos movimentos, instituiu a Administração Cientifica, o ritmo do trabalho adquiriu um caráter dinâmico e progressivo.
O Século XXI se iniciou em um ritmo totalmente acelerado. Com a Terceira Revolução Industrial (Revolução Tecnológica), a mão de obra passou a se especializar cada dia mais e o exército de reserva, formado principalmente por mão de obra menos qualificada, cresceu proporcionalmente ao crescimento populacional. Surgiu uma nova denominação para a mão de obra: cabeça de obra. O mercado não deixou de buscar profissionais de uma única área, a busca agora é por intelectuais que tenham conhecimentos sobre os mais diversos temas. Estes se tornaram os coringas do jogo.
No período da Primeira Revolução Industrial, o trabalhador-operário suava por até 14 horas na linha de produção e, ao término de um ano, estava totalmente fadigado e implorando pelo gozo das férias. Já na Segunda Revolução Industrial, o operário, que já tinha alguns direitos garantidos, já trabalhava, em sua maioria, entre 8 e 10 horas por dia. Hoje, o executivo trabalha 24 horas por dia e não se preocupa (talvez por falta de tempo, talvez não) com o gozo de férias. A grande diferença esta no