espaço virtual
ESAAA
Prof. Pedro Xavier
Módulo 10
Correntes artísticas dos anos 60 aos anos 80 do séc. XX
• A escolha de novos suportes por parte dos artistas do séc. XX seguiu o princípio da crítica social e/ou ideológica: a pintura em suportes fotográficos e a
“body art” são exemplos disso.
Uma arte para e a partir do corpo, surgida a partir da déc.a de 60 (Arnulf Rainer, Yves Klein,
Cindy Sherman...) e continuada actualmente com as pinturas, tatuagens e piercings. Esta última vertente aproxima-se de algumas formas milenares rituais descobertas pelos antropólogos a partir das décadas de 60 e de
70, sobretudo em tribos africanas, ameríndias e do
Pacífico.
• A década de 60 caracteriza-se por um aumento dos movimentos artísticos, na
Alemanha, Itália, França e EUA, todos focando o impacto das novas tecnologias na sociedade e nas mentalidades. Em
Paris e Nova Iorque, o GRAV (grupo de pesquisa da arte visual) fundado em Paris em 1960, criou labirintos para envolver o público na criação de obras de arte.
O mundo à venda... a Pop Art
• Numa era de produção em série, os artefactos da produção artesanal atraíram a atenção dos artistas, bem como imagens retiradas do mundo do comércio ou a banda desenhada. Este processo começou na década de 20 mas atingiu o seu apogeu a partir da década de 50. Stuart
Davis pegou num pacote vulgar de cigarros aumentou-o várias vezes e fez dele o tema central da sua obra “Lucky Strike”
(1921).
• Em 1956, a noção de que o futuro da humanidade seria dominada pelo consumismo foi ironicamente ridicularizada em “O que é que torna as casas de hoje tão diferentes, tão apelativas?”, do britânico
Richard Hamilton. Nesta obra expõem-se como ícones símbolos do comércio e da indústria como a TV, o gravador e o aspirador, bem como corpos atraentes que as imagens publicitárias propagam. • Já Andy Warhol preferiu repetir objectos e retratos, dispondo-os em série, como no