ESforço do vento
c) Quando consideramos a perda de espessura devida a corrosão a segurança ficou abaixo do coeficiente recomendado pela norma (no
Módulo 2 resultou em 108,6% da capacidade de suportação da chapa). Isto significa dizer que a chaminé só não caiu porque não ocorreu um vento com a velocidade adotada no projeto (45 m/s);
e) Recomendação:
Realizar inspeções mais frequentes procedendo o registro das espessuras das chapas como um todo;
Proteger a parede interna da chaminé e dutos com um revestimento resistente ao ácido clorídrico (fiber glass) para prolongar a vida útil do equipamento. Infelizmente não temos como proteger os demais equipamentos, como a caldeira por exemplo. Uma proteção drástica é reduzir a queima da palha (folhas) da cana o que limitaria a formação da ácido clorídrico.
Para outros esclarecimentos nos colocamos a disposição
pelas medições realizadas, a base do chaminé esta extremanente comprometida pela corrosão. Os varores residuais de espessura das chapas deverão estar muito abaixo do valor considerado dentro da margem de segurança de projeto, descontada a sobrespessura para corrosão considerada no cálculo estrutural pelo projetista (estimo que tenha sido de no máximo 10%). Ou seja, a chaminé do ponto de vista estrutural esta muito comprometida. Favor verificar se no arquivo técnico da Usina consta o memorial de cálculo da chaminé
Lembramos que o processo corrosivo nas chaparias continuará ao longo do próximo ano de operação da planta devido a formação de ácido cloridrico no processo de
combustão