Escritos socialistas do início do século xix e pensadores liberais
Ainda durante o século XVIII, as bases para a doutrina socialista já estava sendo pensada por escritores como Morelly e o Abade Mably. Em suas obras características típicas do socialismo como as críticas a propriedade privada e a ordem social já se faziam notar.
Graco Babeuf foi um jornalista político e revolucionário participante da revolução francesa, considerado como um dos pioneiros do socialismo utópico por ter defendido a criação de uma república que desse a todos os mesmos direitos.
Ao longo de sua vida se destacou pela defesa intransigente dos pobres e dos oprimidos, atacando os ricos e os administradores corruptos, o que ocasionou a sua prisão por diversas vezes.
Na prisão encontrou outros revolucionários como Germain e Darthé, com os quais organizou a Sociedade dos Iguais, um grupo cujos objetivos incluíam o estabelecimento da igualdade social com a supressão total da propriedade privada.
Foi então organizada a Conspiração dos Iguais. Babeuf arquitetou uma associação nacional de homens livres e iguais, unidos pelo trabalho e pela propriedade coletiva, que se formaria em resultado de uma revolução radical.
No entanto, na véspera do dia previsto para o levantamento, os militantes foram todos presos. Graco Babeuf e Augustin Darthé foram condenados à morte na guilhotina, e outros conspiradores foram condenados à prisão ou ao exílio.
Dentre os adversários da revolução destacam-se Edmond Burke, Joseph Maistre e Vicente Cuoco. Estes autores acreditavam que a constituição política de um povo deveria ser baseada em sua própria evolução histórica, criticando desta forma os avanços baseados apenas em ideias teóricas.
Charles Fourier, Robert Owen, Henri de Saint-Simon e o Saint-Simonismo
Charles Fourier foi um dos primeiros teóricos do socialismo. Fourier sugeriu a criação de comunas de produção e moradia que deveriam abrigar centenas de pessoas e não apenas dedicar-se à produção agrícola e industrial