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A EVOLUÇÃO DO APEGO PRIMORDIAL
( uma tatuagem emocional)

Anna Oliveira Ferraris. Viver Mente & Cérebro,
São Paulo: Duetto, n.150: 44-51, 2005.

As primeiras fases da vida são um momento crucial para a formação do sentimento de segurança que acompanhará a criança durante sua existência. Infelizmente, algumas carências só se tornam evidentes com o tempo.

Que a mãe seja uma figura fundamental na vida de um filho é uma convicção tão aceita e consolidada que podemos considerá-la um axioma, ou seja, um princípio geral evidente, cuja demonstração é totalmente supérflua.

Todos sabemos que sem uma figura de apego (attachment), o recém-nascido terá dificuldades para crescer. A ponto de, por vezes, não conseguir sequer sobreviver.

Sabemos também, porque o deduzimos de nossas experiências diretas e indiretas que a mãe é quase sempre o pólo afetivo e a referencia mais importante na infância dos seres humanos – como na de muitas outras espécies – e assim permanece, em alguns casos, até a idade adulta.

Porém, a mesma evidência não se dá em relação a:
1 - como nasce e se desenvolve esse relacionamento fundamental e profundo entre mãe e filho, que os profissionais da área definem como “primário:
2 - quais e quantas funções importantes desempenha nas primeiras fases da vida,
3 - como pode ser vivido de um lado e de outro e
4 - que riscos correm as crianças – e os pequenos de outras espécies animais – quando o !vínculo primário”, por motivos diversos é carente , defeituoso ou ausente.

Graçasa os estudos sobre o apego no mundo animal, às observações clínicas e aos estudos de psicólogos e psicanalistas ( de Sigmund e Anna Freud, de John Bowlby a Mary Ainsworth, até Mary Main, para citar alguns) sobre pessoas que sofreram carências afetivas na primeira infância, hoje dispomos de um corpus sistemático de conhecimento.

Conhecimento que possibilita
1 - fazer previsões sobre a evolução da relação mãe-filho,
2 - colher sua peculiaridade, criar

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