Escrevendo cartas
A carta é uma forma de produção textual que nasceu com a necessidade do homem de se comunicar à distância. O primeiro registro de carta durante a história foi ás inscrições rupestres, as quais eram cartas em forma de símbolos. No Brasil a forma mais antiga é a carta-registro de Pero Vaz de Caminha ao rei de Portugal Dom Manuel I, relatando o descobrimento das novas terras. As cartas ditas “sociais” eram mais comuns antes do advento da tecnologia. No entanto, com a evolução da informática, hoje temos o e-mail, veículo de informação que transporta vários tipos de cartas a todo o momento.
A carta é uma modalidade redacional livre, pois nela podem aparecer a narração, a descrição, a reflexão ou o parecer dissertativo. O que determina a abordagem, a linguagem e os aspectos formais de uma carta é o fim a que ela se destina: um amigo, um negócio, um interesse pessoal, um ente amado, um familiar, uma seção de jornal ou revista etc.
A estética da carta varia consoante a finalidade. Se o destinatário é um órgão do governo, a carta deve observar procedimentos formais como a disposição da data, do vocativo (nome, cargo ou título do destinatário), do remetente e a assinatura.
No caso das correspondências comerciais e oficiais - textos jurídicos, comunicados, ofícios, memorandos emitidos por órgãos públicos -, a linguagem é muitas vezes feita de jargões e expressões de uso comum ao contexto que lhes é próprio
FORMAS DE CARTAS
As cartas podem ser: comercial, pessoal, formal, informal, de amor, de despedida, argumentativa, ao leitor, resposta.
Comercial: a carta comercial, também chamada de correspondência técnica é um documento com o objetivo de fazer uma comunicação comercial, empresarial. A redação comercial tem como características comuns: a clareza, estética e linguagem. Além de o texto ser claro tem que ser objetivo, como forma de evitar múltiplas interpretações; a linguagem deve ser concisa e objetiva, passando as informações necessárias sem