Escravos Roceiros E Rebeldes

Escravos roceiros e rebeldes
Os escravos libertos que mudavam de região precisavam registrar a carta novamente, para não serem escravizados Mas uma vez pode ser notado nos dados da pesquisa, que há um desequilíbrio de sexo entre os escravos;Outro fator interessante é a proporção de 2 mulheres para cada homem liberto, isso tanto em áreas rurais como urbanas, lembrando que havia desproporção de sexos;Constatou-se claramente que os mestiços eram muito mais beneficiados pelas manumissões;Era muito difícil de saber a idade dos libertos, havia menções a termos como: “mulatinho, crioulinha ou moleque”, mas não diz a idade precisa;A tendência para libertar homens era na infância;O autor conclui que quanto menos africana fosse à origem e a cor dos grupos de escravos, maior seria a proporção de homens libertos.Ao contrario do que alguns críticos diziam que os senhores libertavam os mais velhos com enfermidades, para não precisar alimentar escravos improdutivos, esse fator quase não foi encontrado entre as cartas estudadas;Alguns libertos tinham a obrigação de permanecer a serviço do senhor (ficavam sem liberdade mesmo depois de libertos);Ficava registrado nas cartas de manumissões o motivo pela libertação e 47% era pelo bom comportamento prestado pelos escravos, alem do dinheiro que deveria ser pago;5,7 o motivo era religioso, exemplo: “libertei pelo amor de Deus”, ou por caridade;4% do total eram extremamente importantes, falando do amor do escravo pelo senhor e vice versa, assim como em muitos casos o senhor libertava a amante, ou os próprios filhos ilegítimos, em outros se criava uma afinidade entre senhor e escravo, mostrando uma nova dinâmica na escravatura;O autor cita muitos exemplos, de senhores que reconhecem em cartório os filhos e colocam como herdeiros legais, em outros casos, o sentimento de paternidade como nasceu em meus braços, que são possíveis eufemismos para disfarçar a paternidade biológica, enfim a cor da criança era fundamenta, pois geralmente