Escravidão e política entre a República e o principado
Taliana Cristina Santos de Souza
JOLY, Fábio Duarte. Escravidão e política entre a República e o principado; Escravos e libertos na Economia. In: A Escravidão da Roma Antiga – Política, Economia e Cultura. São Paulo: Editora Alameda, 2005. Pag. 31-63.
O autor Fabio Joly, divide o capitulo “Escravidão e política entre a República e o principado” em 3 etapas para melhor compreensão do leitor. Estas são: “Os primórdios de Roma e a escravidão”, “República: guerras, conquistas e rebelião servis” e “Principado: O imperador, a aristocracia e a escravidão”. Em um outro capitulo do texto, ele escreve sobre o tema: “Escravos e libertos na economia” descrevendo a estrutura que envolvia a prática escravista na Antiga Roma. O autor inicia citando sobre os “Latinos”, a sua localização da Península Itálica e algumas práticas culturais existentes na região, como a cremação dos corpos e o uso de urnas em formatos de cabanas para guardar as cinzas, como também a estrutura econômica envolvendo à agricultura e a tradição da atividade pastoril. O texto relata o convício direto com a cultura dos Etrúria, por volta de 700 a.C., cita que, esta aproximação trouxe para os latinos tanto na economia quanto na vida social, muitas mudanças. Os latinos passaram a construir casas com tijolos e telhas e estruturaram a cidade como um centro em modelos urbanos, com as técnicas de drenagens, os etruscos povoaram áreas até então inabitadas por ser consideradas pantanosas. Sendo assim, o crescimento da cidade romana foi inevitável em todos os seus segmentos. Como o texto bem cita “Roma tornou-se um centro de trocas comerciais, e principalmente, um polo de concentração populacional” (pag. 33).
Na política, o poder estava retido com o “Rei”, estes, até o aparecimento dos etruscos, eram unicamente latinos. A estruturação consistia em duas assembleias: Comícios curiais e Senado (pag.33). Os Comícios, contidos por guerreiros de até 45 anos, tinha