Escolhas no RPG de mesa
Tradução livre das palavras de Bastion Greg Kasavin, um importante desenvolvedor de jogos para o console Xbox [1].
-
O RPG de mesa permite aos jogadores uma gama de escolhas, não só a personalidade e as habilidades dos personagens interpretados, mas ao jogar, uma frase recorrente do narrador é: “O que vocês vão fazer?”. É uma pergunta ampla, que em princípio permitiria ao jogador vivenciar o mundo de uma forma intensa. Mas infelizmente não é isso que acontece, muitas vezes o narrador conduz o grupo em um certo curso de eventos, e quando alguém tem alguma ideia fora da história é desencorajado com algum tipo de desastre ou restrição. Alguns sistemas de RPG tentam resolver situações inusitadas utilizando regras [2], mas não são todos, em geral, o narrador toma as decisões, muitas vezes gerando resultados negativos para as escolhas dos jogadores.
Sabe-se que a possibilidade de escolher contribui enormemente na diversão, segundo Ryan [3], existem três necessidades psicológicas básicas que os videogames satisfazem: competência, autonomia e relacionamento. Numa extensão ao RPG, mostra como é importante colocar este fator chave, a autonomia, nas sessões de jogo.
Sabemos que não é fácil, então segue uma sugestão, aos jogadores, que pode contribuir na autonomia das partidas. Será utilizado o seguinte exemplo:
Jack joga com um personagem ladino, significa que entre outras habilidades ele pode se esconder, assassinar, abrir fechaduras e desarmar armadilhas.
O jogo acabou de começar, o grupo está em uma cidade com um grande castelo. Jack então se aproveita do seu livre arbítrio e decide não ir explorar a masmorra, a qual o grupo foi contratado, ele decide invadir o castelo e roubar o tesouro do duque.
A invasão do castelo em si é completamente plausível, o personagem tem as