Análise do jogo Skyrim e Gothic 3

CENTRO UNIVERSITÁRIO SENAC
SANTO AMARO

Adrian Bakero
Guilherme Anjos
Isabel Pardal
Jimmy Jim

Análise de Jogos

Projeto Interativo
Romero Tori
São Paulo, 2015

Introdução Ao selecionar o gênero de jogo digital RPG é preciso observar suas origens, uma vez que sua criação precede a aplicação digital, vindo de livros e grupos de amigos reunidos em torno de uma mesa interpretando papéis. A sigla RPG vem do Inglês
Role Playing Game, que consiste em um jogo onde a pessoa cria um personagem e, assim como no teatro, o interpreta. Porém, a grande diferença consiste na ausência do script e a dominância da improvisação, uma vez que as ações são determinadas no decorrer das reações do narrador (aquele que guia o jogo) e dos jogadores (outros personagens que estão envolvidos na história). Originalmente o jogo tinha caráter colaborativo e social, onde jogando em grupo todos batalhavam por um mesmo objetivo. Com a adaptação do gênero para os jogos digitais, perdeu­se o caráter de contribuição e manteve­se a ideia de criação de personagem e seu desenvolvimento. Assim, podemos descrever o estilo RPG como um jogo onde o jogador controla um personagem, vive sua história e se desenvolve ao decorrer da mesma ­ o que remete bastante à jornada do herói, de
Campbell. Para se desenvolver o jogador precisará enfrentar desafios, as famosas
Quests (missões) que são espalhadas pelo mapa e guiadas por NPCs
(Non­Player­Characters). Além disso, há diversos status (força, destreza, vida e outros), tais status podem ser melhorados conforme o personagem vende os desafios e ganha bônus. Outra característica importante é a necessidade de explorar o mundo. Assim como no RPG clássico, a história do jogador se mescla com a história do mundo, sendo necessário debrava­lo para melhor aproveitar e se divertir. Assim, ao analisar os jogos selecionados (Skyrim ­ The Elder Scrolls e Gothic 3),