Escolas Da Economia
PRINCIPAIS ESCOLAS DE ECONOMIA POLÍTICA E SEUS SEGUIDORES
A Ciência Econômica, em seus estudos, visa entender a atividade produtiva, ou seja, como as sociedades organizadas utilizam os seus recursos materiais e humanos para produzir e distribuir bens e serviços, que atendam às necessidades de seus indivíduos. É uma Ciência Social, pois trata de problemas ligados ao comportamento humano. E, ao mesmo tempo, diferencia-se das demais Ciências Humanas por empregar métodos e ferramentas próprias das ciências exatas, como a Estatística e a Matemática. Modernamente, de acordo com os objetivos teóricos, ou práticos, a economia se divide em inúmeras áreas: economia privada, pura, coletiva, social, nacional, internacional, agrícola, indústrial etc. A história da evolução do pensamento econômico pode ser dividida em períodos, nos quais predominavam certos axiomas ou paradigmas defendidos pelas seguintes correntes: Mercantilista, Fisiocrática,
Clássica, Marxista, Neoclássica e Keynesiana.
Mercantilismo: conjunto de princípios que orientaram os primeiros Estados Modernos europeus, frente à expansão marítimo-comercial ocorrida entre o século XV e XVIII. Seus principais expoentes são os ingleses Thomas Mun e Josiah
Child, os franceses Jean-Baptiste Colbert e Antoine de Montchreistien e o italiano
Antônio Serra.
A idéia central do Mercantilismo é de que a riqueza de uma nação é formada pela reserva de metais preciosos, especialmente o ouro, que nos referidos séculos, acima citados, era moeda corrente, junto com a prata. Desta forma, o Estado deve acumular reserva pela descoberta de novas jazidas de minérios ou pela obtenção de superavites comerciais, ou seja, exportar um valor maior do que importar. Para garantir a expansão comercial, os Estados-Modernos europeus investem na conquista e exploração de novos mercados mundiais, como a América.
No Mercantilismo, o Estado é o grande idealizador e operador da