Escola
Vinicius de Moraes & Cecilia
Meireles
Vinícius de Moraes
Rio de Janeiro, 1913 – 1980
Marcus Vinícius da Cruz de Mello Moraes nasceu na cidade do Rio de Janeiro em 19 de outubro de 1913. Poeta do amor e da comunhão, participou de toda a renovação da música brasileira em parceria com os grandes compositores do país. A vida, considerada por ele a "arte do encontro", tinha o sentimento de mistura e comunhão.
Vinícius de Moraes passou a vida rompendo convenções sociais. Passou da poesia culta para a popular, misturando ritmos brancos com negros, samba com candomblé e o comportamento aristocrático com o boêmio.
Derrubou convenções também na área literária, usando o soneto após a revolução modernista de 1922, que cassava a composição dos 14 versos.
Nas décadas de 30 e 40, a poesia brasileira vive um dos melhores dos seus momentos. Trata-se de um período de maturidade e alargamento das conquistas dos modernistas da Primeira Geração. Maturidade, porque já não a necessidade de escandalizar os meios culturais e acadêmicos. Sem radicalismos e excessos, os poetas sentemse à vontade tanto para escrever um poema como versos livres quanto para fazer um soneto.
A geração de 30 e 45, voltam-se para questões universais do homem e para os problemas da sociedade capitalista.
Em Vinícius de Moraes, a temática universalizem-te também estará presente, embora suplantada por uma poesia personalista. Modernismo
( SEGUNDA FASE )
Poeta espiritualista, desenvolve uma poesia intimista e reflexiva, de profunda sensibilidade feminina, reforça a tendência de sua geração. Contudo, a sua obra trilha caminhos próprios, caminha cada vez mais para uma percepção material da vida, do amor e da mulher..
Partindo de uma poesia religiosa e idealizem-te, chega a ser um dos poetas mais sensuais de nossa literatura.
Vinícius de Moraes pertence à segunda geração do Modernismo. Soube dosar o sucesso na poesia (tem vários sonetos