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Qualquer corpo material é composto de uma quantidade muito grande de átomos e, por consequência, por um número indeterminado de partículas subatômicas denominadas de prótons, elétrons e nêutrons. Em virtude dessas partículas a matéria normalmente apresenta-se eletricamente carregada, embora, numa escala macroscópica, isso não seja, na maioria das vezes, facilmente percebido. Na perda ou aquisição de cargas um átomo ou molécula em situação de neutralidade, isto é, quando o número de prótons é igual ao número de elétrons, pode tornar-se um íon positivo ou negativo dependendo da quantidade de prótons ou de elétrons que passa apossuir em excesso. Como a responsabilidade disso fica a cargo dos elétrons, uma vez que são eles que podem se locomover de um átomo para outro, um corpo só fica eletrizado se ganhar ou perder elétrons. A carga elétrica do corpo como um todo se relaciona ao excesso de elétrons, quando carregado negativamente, ou ao excesso de prótons, quando carregado positivamente. O ramo da Física que estuda as propriedades e a ação mútua das cargas elétricas em repouso em relação a um sistema inercial de referencia é a eletrostática Eletroscópio de folhas: O eletroscópio de folhas é composto por uma garrafa transparente isolante, fechada por uma rolha igualmente isolante. Na parte de cima, uma esfera metálica. No interior, duas finíssimas folhas metálicas, de ouro ou de alumínio. Se o eletroscópio estiver neutro, suas folhas estarão abaixadas. A aproximação de um corpo carregado à esfera superior induz cargas no sistema, e as folhas se separam, por possuírem cargas de mesmo sinal. Se esse corpo carregado tocar a esfera superior, o eletroscópio também ficará eletricamente carregado.
Construção de eletroscópios de folhas: Eletroscópios de folhas são instrumentos extremamente simples e muito úteis na experimentação com eletrostática. O princípio de funcionamento deles é simples, quando carregados às folhas inferiores móveis se repelem,