escola
Por isso mesmo gostaria de apertar o start na minha coluna tentando responder a pergunta que mais ouvi nos mais de dez anos trabalhando na área:
Dá para acreditar em um futuro bom para o nosso mercado de games?
Seria injusto (e infeliz) da minha parte se eu aproveitasse este espaço para tentar passar algum sermão do tipo “você deveria jogar qualquer game produzido no Brasil só por amor a causa” ou “que tal você juntar seu dinheiro e comprar apenas um game original por mês ao invés de 30 piratas?”. Longe disso, prefiro tentar te mostrar qual é nosso cenário atual e como o Brasil está sendo visto pelas empresas e seus executivos do mundo todo. Deixando de lado o clichê de que estamos prestes a sediar uma Olimpíadas Mundial e uma Copa do Mundo, vejamos alguns dados interessantes do nosso país:
O Brasil é a maior economia da América Latina (a segunda maior das Américas, ficando atrás apenas dos EUA) e a oitava maior do mundo. Estudos revelam que se o Brasil continuar neste ritmo de crescimento, em 2050 seremos a quarta maior economia do planeta. Segundo dados do CENSOde 2010, dos 190 milhões de brasileiros, quase 82 milhões são usuários de Internet.
E onde entram os games neste cenário?
Os dados revelam que cerca de 42% da nossa população joga algum tipo de game (seja em um console, no computador, em um portátil ou até no celular). Nosso potencial de mercado está estimado em 3 bilhões/ano.
Robin na Feira da Fruta diria que “estes números não provam nada, Bátima”, mas eu digo o contrário. Eis os últimos grandes acontecimentos do mercado de games