escola

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Toda vez que falamos sobre as origens da Revolução Industrial, apontamos a Inglaterra como o país que inicialmente vivenciou as transformações que marcaram tal experiência histórica. Sob tal aspecto, concluímos que o pioneirismo inglês na Revolução Industrial não pode ser entendido como uma simples coincidência ou fruto da ação isolada de grandes estudiosos que modernizaram os ambientes fabris.
Na verdade, para entender a industrialização inglesa, devemos inicialmente reconhecer que este país experimentou transformações de ordem política que foram de grande importância. Já no século XVII, a ascensão da burguesia naquele país foi combinada com o desenvolvimento de um processo revolucionário que limitou os poderes da autoridade real e ampliou a atuação do parlamento.
Sendo essencialmente controlado pela burguesia, o Parlamento Britânico tomou ações que beneficiaram o desenvolvimento da navegação e a realização de vantajosos acordos econômicos. Dessa forma, ao longo de todo esse período, vemos que a economia inglesa experimentou um franco processo de expansão. Internamente, vemos que as riquezas do país (como os minérios e as terras) foram visivelmente exploradas para o crescimento das indústrias.
Não bastando essas ações, podemos ver que o avanço do espírito investigativo lançado pelo pensamento iluminista deve ser igualmente valorizado para o entendimento desta revolução. Afinal de contas, em um curto espaço de tempo, vários estudiosos se debruçaram no aperfeiçoamento e na concepção de máquinas que catapultaram a produção de mercadorias. Em um espaço de tempo cada vez menor e com menos gastos, os produtos manufaturados eram concebidos em uma escala nunca antes imaginada.
Ao reconhecer essas mudanças vividas na Inglaterra, percebemos que o país acumulou capitais suficientes para conduzir sua economia a um franco processo de expansão. Chegando ao século XVIII, o crescimento das cidades britânicas, a formação de uma imensa classe operária e o espalhamento de

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