Escola e enfermagem alfredo pinto
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM
ESCOLA DE ENFERMAGEM ALFREDO PINTO
História da Enfermagem
2010/2
Escola de Enfermagem Alfredo Pinto – participação na profissionalização da enfermagem brasileira
Em 1852, no Rio de Janeiro, foi inaugurado um hospício vinculado à Santa Casa de Misericórdia que recebeu o nome de Pedro II, onde as irmãs de caridade e suas agregadas prestavam serviços de enfermagem e de administração interna. Até que, por meio do decreto 142 de 11/01/1890, o Hospício Pedro II foi desvinculado da Santa Casa da Misericórdia e passou à administração federal, ficando sob a jurisdição do Ministério da Justiça e Negócios Interiores, quando recebeu o nome de Hospício Nacional dos Alienados.
De acordo com o novo regulamento do Hospício, foi suspenso o trabalho das Irmãs de Caridade nas enfermarias. Essa medida fez com que todas se retirassem da instituição em agosto de 1890. A falta de enfermeiras era geral e agravou-se com a saída das religiosas.
Este fato favoreceu a criação de uma escola nas dependências do Hospício, visando à formação de pessoal habilitado para suprir serviços de enfermagem aos doentes mentais, assim como aos enfermos dos hospitais civis e militares, igualmente carentes de infra-estrutura no funcionamento hospitalar. Além disso, a instituição ajudou a resolver o problema das mulheres da época, que tinham dificuldades de profissionalização.
Mediante o decreto nº. 791 de 27/9/1890, aprovado pelo Chefe do Governo Provisório da República, Marechal Deodoro da Fonseca, foi criada a primeira Escola Profissional de Enfermeiros e Enfermeiras. Essa escola funcionou precariamente em seus primeiros anos, sendo reinaugurada em 16 de fevereiro de 1905.
Os determinantes de sua criação (1890) fizeram perdurar a idéia de que o preparo de seus alunos destinava-se apenas ao atendimento do