Esclerose Múltipla
Teresina Agosto de 2015
Fisiopatologia
Na Esclerose Múltipla o sistema imunológico começa a agredir a bainha de mielina do sistema nervoso central, que é o envoltório de todos os axônios, de todos os filamentos das células desse sistema que estabelecem a comunicação de um neurônio com outro.
A EM e uma doença que compromete a bainha de mielina do sistema nervoso. A bainha de mielina é uma estrutura particular do sistema nervoso, pois envolve os axonios conferindo-lhes uma separaçao e isolando-os entre si, sendo sua integridade fundamental para a propagação do impulso nervoso. A desmielinização na Esclerose Múltipla dissemina-se irregularmente por todo o Sistema Nervoso Central.
As placas das áreas comprometidas tornam-se endurecidas esclerosadas, que se localizam em múltiplos locais (daí o nome Esclerose múltipla), interrompendo o fluxo dos impulsos nervosos e dependendo dos nervos afetados pode ocorrer uma variedade de sinais e sintomas da doença. A presença de grande número de axônios mielinizados confere à substância branca sua coloração característica. As lesões aparecem com uma coloração rósea acinzentada de contornos nítidos, contrastando com a coloração da substância branca; são placas de diferentes tamanhos, desde poucos milímetros até centímetros de diâmetro.
Sintomas
Identificam-se dois cursos bem distintos das manifestações clínicas da EM:
Curso remitente: Mais comum no adulto jovem, onde os sintomas e sinais neurológicos são transitórios, sendo imprevisível o momento e a característica do próximo surto.
Curso progressivo: Os sintomas e sinais neurológicos instalados se intensificam, sem remissão; o quadro neurológico é mais sistematizado, geralmente com comprometimento motor (sistema piramidal e/ou cerebelar), e é mais