Escatologia
A cidadania e a missão na vida de santificação
Leia: Mateus 25. 31-46.
Introdução
Antes de entrarmos em consideração quanto ao texto bíblico básico, precisamos situar o livro de Josué, para não perdermos a dimensão do todo, onde cada versículo ou capítulo ou livro precisa ter presente a mensagem central da Bíblia Sagrada: o Projeto de Deus para a salvação da humanidade. Precisamos evitar as leituras isoladas que fragmentam o texto bíblico, despistando a compreensão global da Palavra de Deus. Neste sentido é importante buscar a finalidade do texto no original: contexto, diversas re-leituras[1] já feitas e onde estamos nós hoje.
Portanto, há necessidade que o sentido do texto possa ECOAR no clamor dos que não tem seus direitos de cidadania garantidos (os sem vez e sem voz – à eles são cobrados somente os seus deveres), encontrando em nós respostas encarnadas em nossos gestos e atitudes, para que a Palavra do Deus Javé possa tornar-se humanizada e trazer a esperança do Cristo Ressuscitado, e aí então a santidade bíblica exercerá a função que lhe é própria: reformar a nação e particularmente a Igreja.
Santidade Bíblica, um questão missionária encarnada
Iniciemos então percebendo como é o livro de Josué dentro do contexto da Bíblia. Ele é parte para alguns biblistas do Hexateuco, onde o processo de promessa e cumprimento da libertação definitiva ganha o clímax na conquista da terra prometida.
Para outros biblistas o livro de Josué faz parte da Obra Histórica Deuteronomista (HDta), onde vários elementos editoriais dão unidade e coesão como:
– presença ativa de profetas em momentos chave da história: Samuel e Natã – início da monarquia; Gad – origens do templo; Aías de Silo e o profeta anônimo de I Rs 13 – no momento do cisma; profeta anônimo de I Rs 20 e Miquéias, filho de Jemla – presença do perigo arameu; e, outros: Elias, Isaías e a profetiza Hulda.
– Associação dos