Escalonamento Dinâmico de Processos na Organização
A gestão dos processos no ambiente corporativo tem ganhado importância nos estudos que dizem respeito ao planejamento estratégico e operacional de uma organização, seja pelo fato de conduzirem ao melhor entendimento dos objetivos do negócio e tornarem claro os papeis e responsabilidades de cada membro da organização segundo uma perspectiva gerencial (RUMMLER e BRACH, 1991), seja pela transformação na natureza do trabalho sendo executado de maneira a integrar a visão da tecnologia da informação, que facilita a exploração de novas ideias, às expectativas empresariais, tornando a organização cada vez mais competitiva (GONÇALVES, 1995), seja pela agregação de valor em forma de uma maior visibilidade, confiança e satisfação por parte dos clientes.
Os processos, apesar de sua importância organizacional, são complexos. Talvez ainda mais complexo e importante seja a maneira como eles são arquitetados. A depender do conjunto de regras que deverão definir a ordem em que os passos da gestão e dos setores operacionais serão guiados, diferentes resultados poderão ser alcançados. A maneira tradicional pela qual a gestão dos processos em uma organização é aplicada segue o modelo do ciclo PDCA de melhoria contínua, descrito por Walton (1986), em que são estabelecidos os objetivos estratégicos e identificados os processos responsáveis pelos resultados que trarão a melhoria organizacional (Plan), executados esses processos (Do), verificado o atendimento ao objetivo com a comparação entre o estado atual e o desejado (Check) e aplicadas ações corretivas, quando necessárias, ou gerenciadas as mudanças quando de um novo planejamento (Act). Uma outra metodologia conhecida na literatura, Business System Planning, (IBM, 1981), preconiza o processo negocial como um apoio a introdução do sistema de informação mais adequado através de um mapeamento dos requisitos dos processos identificados nas atividades da organização.
Apesar da grande importância que a ordenação das