Escalas de trauma
ESCALAS DE TRAUMA
Visam quantificar o nível da gravidade de um paciente traumatizado, sendo assim fator decisivo para orientar a conduta, predizer, algumas vezes, o risco de complicações e mortalidade. Alguns servem para triagem, e outros para estratificar os pacientes para estudos clínicos-epidemiológicos. São úteis também como método de uniformizar a linguagem entre os especialistas.
Basicamente, estes sistemas de escore definem a extensão da lesão, predizem a morbi-mortalidade e servem como bases de comparação entre pacientes e instituições.
Os escores de trauma podem ser divididos em 3 grupos:
ANATÔMICOS
Os escores Anatômicos se baseiam no local da lesão ou no orgão acometido, usualmente não são completos até a alta hospitalar, porque a total extensão das lesões podem não ser determinadas até muitos dias da admissão
Abbreviated Injury Score(AIS)
Injury Severity Score(ISS)
Organ Injury Scaling (OIS)
Penetrating Abdominal Trauma Index(PATI)
Perfil Anatômico(AP)
International Classification of Diseases (ICD-10)
FISIOLÓGICOS
Os Fisiológicos avaliam a resposta orgânica ao trauma, medida principalmente através dos sinais vitais, são usados para triagem no local do acidente.
Trauma Score(TS) e Revised Trauma Score(RTS)
Glasgow Coma Scale (GCS)
MISTOS
Os escores Mistos empregam associações entre escores anatômicos e fisiológicos.
TRISS
OPS (Outcome Predictive Score)
Escores de Severidade para Morbidade:
Sistemas de Escores Anatômicos
Abbreviated Injury Score(AIS)
O AIS, o 1º índice anatômico, foi publicado em 1971, e após houve 6 revisões. As revisões são feitas pela Association for the Advancement of Automotive Medicine. A mais recente é de 1990, classificando mais de 1300 lesões em 6 níveis de severidade de lesão-menor a fatal com valores medidos em cada lesão. Os escores eram originalmente baseados em 4 critérios:
Ameaça à vida;
Dano permanente;
Período de tratamemto;
Dissipação de energia.