Escala de neuroticismo
Departamento de Psicologia
Disciplina: Avaliação Métodos e Medidas em Psicologia
Alunas: Gracilene Batista
Letícia Tristão Marques
Viviane Coutinho da Cunha
Introdução
Neuroticismo
A personalidade é um construto da psicologia que sempre teve destaque na área da Avaliação Psicológica, motivo pelo qual tem sido fonte de grande número de estudos e debates teóricos e metodológicos. De acordo com Prinzie, Dekovic, Reijntjes, Stams e Belsky (2009), a pesquisa da personalidade ganhou novo ímpeto e direção a partir do estabelecimento de um consenso acerca da sua estrutura, por meio do modelo fatorial da personalidade baseado nos cinco fatores. A importância desse modelo se embasa principalmente no fato de, segundo os autores, ter sido aplicado em diversas amostras, em diversas culturas e por meio de numerosas fontes de informação (incluindo auto-avaliação, avaliação por pares e avaliações clínicas), tendo demonstrado sua adequação nos diferentes usos. O modelo dos Cinco Grandes Fatores tem sua origem em um conjunto de pesquisas sobre personalidade, advindos de teorias fatoriais e de traços de personalidade. Nunes e Hutz (2002) afirmam que um dos pioneiros no desenvolvimento do modelo dos CGF foi McDougall que, na década de 30, sugeriu que a análise da linguagem de uma população ajudaria a entender a sua personalidade, propondo um modelo na qual ela poderia ser analisada a partir de cinco fatores independentes. Após esse trabalho, McDougall inspirou pesquisas sobre o modelo, como os estudos de Fiske (1949), Borgatta (1964), e Tupes e Christal (1992). No Brasil, os cinco fatores básicos desse modelo têm sido chamados de Extroversão, Neuroticismo, Socialização, Realização e Abertura à experiência, embora a literatura internacional tenha apontado algumas divergências em relação aos nomes. Como exemplo podemos citar os apontamentos de Urquijo (2001), ao afirmar que alguns autores preferem denominar alguns