Desafio
NUNES; SERRA; SILVEIRA; ANTON, 1998), apesar de ter sua origem na década de 1930 e ter sido analisado por diversos estudiosos estrangeiros, entre os quais estão McDougall, Klages e Baumgarten, o CGF foi traduzido e validado para ser usado no Brasil em 1998.
Pasquali (2003) afirma que essa Bateria, no entanto, não é baseada em uma teoria, mas empiricamente é de grande valor pragmático, pois é baseada em predominância de tipos reais. Já em 1980, Costa e McCrae (apud Vasconcellos ; Hutz , 2008) afirmavam que numa análise clínica dos cinco grandes fatores da personalidade, é possível retratar os estilos emocionais, interpessoais e motivacionais que caracterizam quadros distintos, favorecendo um melhor nível de compreensão sobre o indivíduo, bem como pode gerar um conjunto de informações suplementares relativas ao tratamento e ao prognóstico de cada caso em particular.
Muitos foram os estudos baseados na perspectiva dos fatores, como afirma Cloninger (2003). Os teóricos, porém, não chegaram a um acordo de quais são as melhores dimensões. Entretanto, Pasquali
(2003) distinguiu dentro de cada fator algumas facetas que o caracterizam: neuroticismo (ansiedade, preocupação, raiva, hostilidade, depressão, desencorajamento, autoconsciência, impulsividade, vulnerabilidade), extroversão (calor, assertividade, atividade, procura de excitamento, emoções positivas), abertura (fantasia, estética, sentimentos, ações, ideias, valores), cordialidade ou socialização (confiança,
A Bateria Fatorial de Personalidade – BFP é um instrumento psicológico construído para a avaliação da personalidade a partir do modelo dos Cinco Grandes Fatores (CGF), que inclui as dimensões Extroversão, Socialização, Realização,