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Violência contra mulher
Em uma pesquisa feita em Teresina-PI foram entrevistadas doze mulheres, vítimas de violência conjugal. O estudo teve como objetivo compreender o significado da vivência de violência conjugal pela mulher vitimada. As mulheres vitimadas descreveram suas vivências, para que fosse feita uma análise compreensiva dos fatos, este foi um método de pesquisa utilizado no estudo, e os resultados revelam que são mulheres aprisionadas no próprio lar e impedidas a conviver com os familiares e na vida social. O estudo mostra também que entre as constatações feitas, as marcas físicas são as mais relatadas.
As mulheres vitimadas possuem baixa estima decorrente do desprezo e da humilhação que sofrem. São marcadas pelo medo do agressor, e isso as impede de ir buscar ajuda, também tem o fato de que muitas delas não têm consciência de como se constitui de fato a violência, e com isso são desprovidas de informação. A mulher busca minimizar a situação na maioria das vezes com a esperança de que isso tudo passe, e que o esposo não seja tão cruel assim.
Em relação ao comportamento, surge o isolamento social, no qual a mulher se distancia de possíveis redes de apoio, inclusive da própria família e amigos. Com isso, a dependência no esposo aumenta e acaba a limitando. A mulher acaba também internalizando uma culpa, onde ela se sente responsável pelos problemas gerados e merecedora das agressões, justificando-as em possíveis falhas no seu comportamento. Tudo isto que foi mencionado contribui ainda mais para a sua baixa estima produzida nesta convivência de violência, o que agrava também sua saúde mental e emocional.
A visualização dos agravos à saúde da mulher torna-se algo difícil, pois como a violência acontece no âmbito privado, e o medo e a vergonha toma conta da vítima, isso impede de que a mulher venha tornar a questão pública.
A mulher se revela como ser dependente de seu companheiro, tanto na questão emocional como financeira, sem perspectivas de