erva mate
Os primeiros a fazerem uso da erva-mate foram os índios Guaranis, que habitavam a região definida pelas bacias dos rios Paraná, Paraguai e Uruguai, na época da chegada dos colonizadores espanhóis. Da metade do século XVI até 1632 a extração de erva-mate era a atividade econômica mais importante da Província Del Guairá, território que abrangia praticamente o Paraná A erva começou a ser extraída das plantas nativas que encontravam-se em meio à mata. Com meios bastante primitivos, a erva era desgalhada a facão, amontoada e sapecada com fogo. Logo após esfriar, eram feitos feixes atados com taquaras ou cipós e eram denominados macacos. Na preparação da erva-mate destacavam-se duas fases distintas: a primeira no erval, a segunda nos engenhos. O acondicionamento da erva-mate pelos indígenas se fazia em cestas de taquara. A partir do século XVI, passa a ser em surrões (feito em couro de animais). A partir dos meados do século XIX, os surrões são substituídos pelas barricas de pinho, fabricadas em serrarias ou em oficinas artesanais. Com a utilização das barricas, intensifica-se o uso de rótulos que eram nelas aplicadas para a identificação do produto. Eram utilizados nas barricas para distinguir o engenho, marca e tipo. Os rótulos expostos nas barricas circularam no Paraná entre 1892 e 1921, sendo alguns impressos em Curitiba e outros encomendados em São Paulo e Rio de Janeiro. O consumo da erva-mate se faz de duas maneiras distintas: sob a forma de chimarrão ou chá. Para o consumo do chimarrão, utiliza-se cuia (purungo), bomba e chaleira com água quente. O chá é a bebida feita da infusão da folha do mate e pode ser consumido quente ou frio. A erva-mate manteve-se como principal produto paranaense durante o período entre a Emancipação Política do Paraná (1853) e a Grande Crise de 1929, chegando a representar 85% da economia paranaense.
ILÓPOLIS, TERRA DA ERVA-MATE
Ilópolis é um município brasileiro do estado do Rio