Erro de amostragem
Enviesamento das estimativas dos parâmetros populacionais a partir das respostas obtidas na amostra efectivamente inquirida. Divide-se em quatro componentes:
1) ERRO DE COBERTURA: Desfasamento entre a População Teórica e a População efectivamente incluída na Grelha de Amostragem;
2) ERRO DE NÃO-RESPOSTA: Desfasamento entre a Amostra Teórica e a amostra efectivamente inquirida;
Percentagem de resposta: Percentagem de inquéritos válidos em relação ao número total de casos incluídos na Amostra Teórica (o mesmo que taxa de resposta “bruta” ou não corrigida);
Taxa de resposta: Percentagem de resposta corrigida para as diferentes categorias de não-respondentes
3) ERRO DE AMOSTRAGEM: Erro resultante da heterogeneidade das possíveis amostras com o mesmo tamanho que podem ser extraídas de uma dada população. Para um dado nível de confiança, a margem máxima do erro de amostragem (ou magnitude do intervalo de confiança das estimativas e/ou generalizações) é função do tamanho da amostra, do erro padrão das estatísticas amostrais e da fracção de amostragem.
O grau de precisão das estimativas baseadas na totalidade dos efectivos da amostra é, obviamente, superior ao das estimativas feitas a partir das diversas segmentações (v.g., por sexo, classe etária, nível de escolaridade, etc.) dos inquiridos.
NÍVEL DE CONFIANÇA: Grau de “certeza” associado às estimativas, geralmente expresso em percentagem. Mais exactammente, o nível de confiança é a probabilidade complementar do Erro de Tipo I (rejeição da hipótese nula quando esta é verdadeira) e corresponde à decisão correcta de rejeitar a hipótese nula quando ela é falsa [NC = (1 – ) x 100].
INTERVALO DE CONFIANÇA: Margem de erro em torno de uma estatística.
ERRO-PADRÃO: Desvio padrão de uma estatística.
4) ERROS DE MEDIÇÃO: Distância entre os “verdadeiros valores” dos parâmetros e as respostas efectivamente registadas. Os erros de medição podem ser conceptualizados na linguagem clássica da