Erosão
A erosão é o desgaste das rochas e do solo feito pelas águas, ventos, animais e o homem. Em toda erosão, segue-se o transporte e a acumulação dos sedimentos retirados. Em geral, a erosão é mais freqüente nos lugares altos e a acumulação nos baixos.
O clima tropical é marcado por uma alternância de estação seca e estação chuvosa. As paisagens características das regiões tropicais encontram-se associadas às savanas e às florestas tropicais. Diferentes no tipo de vegetação são também distintos os tipos de solos que as caracterizam: na savana abundam as couraças rijas enquanto que nas florestas tropicais predominam os solos argilosos espessos.
A alteração química é dominante nestas regiões.
Os inselbergs e os pediplanos (pediplains) são também típicos destas regiões, embora também sejam comuns a outras zonas como as áridas e as mediterrâneas.
A influência dos climas sobre as condições de meteorização e condições de transporte predominantes numa dada área, é bem ilustrada através dos conceitos de Biostasia (bios = vida + stasia= estabilidade)e Rexistasia (do
Grego rhesis = fractura + stasia).
As condições de biostasia ocorrem nas regiões de clima húmido temperado ou quente – zona temperada oceânica e zona intertropical húmida, onde existe uma cobertura contínua de rególito e vegetação densa. Estas condições favorecem, como já foi anteriormente referido, a acção da meteorização química. Esta acção é visível pela espessa camada de siltes e argilas formada nestas regiões e que, devido à intensa cobertura vegetal, quase não sofre transporte. Por seu lado a rexistasia domina em regiões secas com temperaturas elevadas ou baixas (regiões semi-áridas, estepes,...). A pouca vegetação deixa o rególito exposto aos agentes erosivos e facilita o rápido transporte dos produtos de alteração. Ocorre o ravinamento das vertentes e o substracto rochoso fica exposto e desprotegido.
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