Erosão do Solo
De acordo com sua origem, o processo erosivo pode ser classificado em erosão pluvial (ação das chuvas), erosão fluvial (ação das águas dos rios), erosão eólica (ação dos ventos), erosão glacial (ação das geleiras), erosão química (alterações químicas no solo) e erosão antrópica (ação do homem).
A erosão tem se intensificado em virtude das ações antrópicas, pois o homem tem modificado o meio natural de forma desastrosa, e uma das consequências é essa erosão acelerada. Os fatores que contribuem para esse cenário são: desmatamentos, queimadas, urbanização, impermeabilização do solo, drenagem de estradas, linhas de plantio, etc.
O avanço da erosão desencadeia uma série de problemas socioambientais: deslizamentos, enchentes (através do preenchimento de lagos e rios), assoreamento dos rios, morte de espécies da fauna e da flora, redução da biodiversidade, perda de nutrientes do solo, redução da área de plantio, danos econômicos, entre tantos outros.
Dentre as possíveis formas de proteger o solo contra erosão estão, preservar a cobertura vegetal do solo, técnicas agrícolas menos agressivas ao solo, curvas de nível no terreno, planejamento de construções, sistemas de drenagem e reflorestamento.
Solos Tropicais.
A ideia de que os solos tropicais são vermelhos, profundamente intemperizados, de baixa fertilidade natural e se desenvolvem sob florestas tropicais úmidas é bastante difundida. A realidade, entretanto, é bem diferente - são muito heterogêneos quanto à morfologia, composição química e propriedades físico-hídricas decorrentes das condições ambientais onde se originam (clima, relevo, material de origem e cobertura vegetal).
No Brasil, do