Eritrócitos
Curso: Psicologia 25/04/14.
Nome: Bruna Ferreira
Nome: Caroline Nascimento
Nome: Michelli Cesario
Nome: Raphael Santana
Uma jovem de 20 anos sofre de anemia, revendo seu histórico de saúde verifica-se que nos últimos 3 anos ela teve episódios muito severos de anemia. O seu baço sofreu um visível aumento e exames microscópicos do seu sangue demonstraram um grande número de microesferócitos (hemácias com o tamanho menor) com sua fragilidade osmótica (medida por colocar-se os microesferócitos em soluções hipotônicas) foi muito maior que nas hemácias de indivíduos sadios. Sabe-se que em sangue fresco, as hemácias contêm uma quantidade normal de Na+ e K+ com transporte também normal; mas quando os eritrócitos desta jovem foram incubados numa solução tampão ideal (a 37oC em condições estéreis ideais), encontrou-se que a permeabilidade de membrana dos microesferócitos ao Na+ e ao K+ era 3 vezes acima do normal; também o nível de funcionamento da Na+/K+-ATPase (bomba de sódio/potássio) estava 3 vezes acima do normal se comparado ao de indivíduos normais; observou-se que a fração de microesferócitos hemolisada foi muito maior do que a de eritrócitos sadios. E esta auto-hemólise pôde ser diminuída satisfatoriamente ao incluir-se no tampão glicose e ATP. O ciclo de vida de seus eritrócitos foi bem menor do que em indivíduos sadios (de 120 dias para 90 dias). Ao remover-se o baço desta jovem (esplenelectomia), a anemia foi amplamente melhorada.
Questões
1. Por que os eritrócitos desta mulher são mais frágeis do que de indivíduos sadios?
Esferocitose hereditária (EH) é um tipo de anemia de transmissão hereditária que se traduz pela presença de hemácias microcíticas (pequenas) e com alta concentração de hemoglobina (normocrômicas, porém concentradas), de forma esférica e sem palidez central. Nesta doença as hemácias, que normalmente sobrevivem até 120 dias, passam a ter vida média mais curta. Devido às