Erick eriksson
Daniela Rêgo, 39478, Daniela Vilas Boas, 38840, Luísa Arezes, 40689, Patrícia Figueiredo, 38855
Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro
Introdução
Em meados do século XX, Erikson começa a trabalhar na teoria psicossocial do desenvolvimento humano, considerando, sempre, o indivíduo como um ser social, um ser que vive em grupo e é influencia por este (Rabello & Passos, 2007). Para Erikson o papel do meio cultural e social é fundamental na formação da personalidade do individuo. Na sua opinião, a energia que origina o desenvolvimento não é psicossexual mas sim psicossocial, defendendo que é a perspectiva psicodinâmica que valoriza a interação entre o meio social e a personalidade. Tal como outros autores, também Erikson decidiu distribuir o desenvolvimento humano em fases. No entanto, o seu modelo tem alguns pormenores particulares, como por exemplo, o principal foco deixou de ser a sexualidade para serem as relações socias. A cada etapa, o indivíduo cresce a partir das exigências internas do seu ego mas também, das exigências do meio que está inserido, sendo portanto essencial a análise da cultura e da sociedade em que o indivíduo está inserido. Em cada estágio, o ego passa por uma crise que pode ter uma resolução positiva ou uma resolução negativa; de uma resolução positiva, surge um ego mais rico e forte, já uma resolução negativa origina um ego mais fragilizado (Rabello & Passos, 2007). Sendo assim, a cada crise, a personalidade vai-se reestruturando tendo em conta as experiências vividas e o ego adaptando-se aos seus sucessos ou fracassos. Assim, Erikson introduz-se nas Ciências Humanas, nomeadamente na Psicologia, de forma a destacar a importância dos factores culturais e sociais
no desenvolvimento psicológico do ser humano. Esta nova ideia e perspectiva trouxeram, assim, uma nova visão acerca do nosso desenvolvimento quer a nível psicológico e social como também, ao papel