Ergonomia
O termo “ergonomia” pode ser definido como uma adaptação do trabalho, ou melhor, do equipamento de trabalho ao trabalhador. A revista Ergonomics Research Society, define ergonomia como “o estudo do relacionamento entre o homem e seu trabalho, equipamento e ambiente, e particularmente a aplicação dos conhecimentos de anatomia, fisiologia e psicologia na solução dos problemas surgidos desse relacionamento”. Couto, trata ergonomia como “um conjunto de ciências e tecnologias que procura a adaptação confortável e produtiva entre o ser humano e seu trabalho, basicamente procurando adaptar as condições de trabalho às características do ser humano”.
Para a realização dos objetivos dessa ciência, alguns fatores são considerados importantes: as características físicas, psicológicas e fisiológicas do trabalhador, todas as ferramentas, equipamentos, mobiliário e as instalações à que se dá o trabalho. Também são considerados o ambiente, como temperatura, ruídos, luz, cores, etc; o sistema de transmissão de informações; horários, turnos; além de fadiga e estresse dos trabalhadores.
A eficiência é conseqüência e não fim, pois se colocada a eficiência como objetivo principal poderia significar sofrimento e sacrifício dos trabalhadores o que seria inaceitável. Em 1948 com o projeto da cápsula espacial norte americana nasce o conceito de ergonomia moderna, pois foi necessário fazer um replanejamento de tempos e meios para se fazer a viagem ao espaço, em decorrência do desconforto que passaram os astronautas no primeiro protótipo, surge assim, através da antropometria, o conceito de que o fundamental não é adaptar o homem ao trabalho, mas procurar adaptar as condições de trabalho ao ser humano (PANERO e ZELNIK, 1991).
Podemos perceber a presença da ergonomia no nosso dia a dia, desde grandes aplicações como indústria, no comercio e serviços, como também em nosso próprio lar, por exemplo, em móveis cada vez mais voltados à manutenção da saúde ergonômica dos