Ergonomia
Segundo Murrel (1949), “ergonomia é o conjunto de conhecimentos científicos relativos ao homem e necessário para os engenheiros conceberem ferramentas, máquinas e conjuntos de trabalhos que possam ser utilizados com máximo conforto, segurança e eficiência”.
Ainda de acordo com o conceito da Associação Brasileira de Ergonomia (ABERGO), o estudo da adaptação do trabalho às características fisiológicas e psicológicas do ser humano pode ser chamado de ergonomia.
Conforme a International Ergonomics Association (IEA), “ergonomia é o estudo científico da relação entre o homem e seus meios, métodos e espaços de trabalho. Seu objetivo é elaborar, mediante a contribuição de diversas disciplinas científicas que a compõem, um corpo de conhecimentos que, dentro de uma perspectiva de aplicação, deve resultar em uma melhor adaptação ao homem dos meios tecnológicos e dos ambientes de trabalho e de vida”.
Dadas as considerações acima, podemos conceituar como riscos ergonômicos os fatores psicofisiológicos relacionados à rotina de trabalho que o ser humano fica exposto durante o desenvolvimento de suas atividades, sendo avaliados como posturas incorretas, treinamento inadequado/inexistente, trabalho físico pesado, repetividade, ritmo excessivo, mobiliário mal projetado, ambiente de trabalho desconfortável (muito quente, muito frio, pouco iluminado, muito ruído, muito úmido, entre outros).
Desta forma, obedecendo às exigências tecnológicas (técnicas de produção), econômicas (qualidade e custo de produção), sociais (melhoria das condições de trabalho) e organizacionais (gestão participativa) a ergonomia poderá ser aplicada nas seguintes áreas:
a) Ergonomia na organização do trabalho pesado;
b) Biomecânica aplicada ao trabalho;
c) Adequação ergonômica geral do posto de trabalho;
d) Prevenção da fadiga no trabalho;
e) Prevenção do erro humano.
Ainda, para embasar as áreas descritas criou-se a Norma Regulamentadora (NR) 17 que objetiva estabelecer parâmetros que