Ergonomia em Teresina - PI

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Visando comodidade e funcionalidade, a Ergonomia surgiu praticamente com a existência do homem, já que desde muitos anos atrás, mais particularmente a partir da Segunda Guerra Mundial, quando criava-se um utensílio ou móvel, este era pensado e adaptado de acordo com o bem estar e praticidade. São inúmeras as situações em que ela se faz presente, no ambiente de trabalho, em casa, nas ruas e cidades, etc., e é neste ponto que queremos chegar.
A difícil tarefa de reprojetamento das cidades é dada aos arquitetos, que muitas vezes sofrem com o processo, até porque a maioria das construções são feitas ao acaso, sem o respeito das devidas leis, dado que quem constrói nem mesmo sabe da existência das mesmas, portanto é bastante complicado regular e adequá-las, mas não impossível. Nas ruas, em contrapartida, a aplicação dos conceitos ergonômicos pelo arquiteto já não seria mais tão difícil, podendo ser através de sinalizações táteis, semafóricas em cruzamentos, ciclovias e faixas de pedestres.
Analisando através de um passeio rápido pela cidade de Teresina, é comum a existência de ruas sem sinalização ou com sinalizações má adequadas, calçadas desniveladas (curtas demais, sem rampas para cadeirantes, danificadas, entre outros estados) ou inexistência de faixas de pedestres, que apesar de ter sido a primeira capital brasileira a ser projetada, é notável o despreparo e que tal projeto demonstra, pois desde o começo não foi adaptado para suprir em sua totalidade as necessidades da população, sem contar que a expansão decorrente foi feita de maneira irregular, caracterizando a paisagem urbanística atual “defeituosa” por não exercer seu papel corretamente.
Não é de hoje que Teresina exibe tais problemas e é possível vê-los independente de que parte da cidade se esteja, a população é obrigada a conviver deste modo, e cabe aos atuais e futuros arquitetos e urbanistas o dever de remodelar a cidade para assim torná-la acessível a todos.
Mônica L. P. Silva

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