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A ideia de retirar ossos, pele ou órgãos de uma pessoa e implantá-las em outra fascina a humanidade desde os tempos remotos. Até o século 20 o sonho de tornar uma pessoa saudável por meio de transplantes permanecem no domínio da mitologia e do que é miraculoso. Os procedimentos atuais para a transplantação de rins, corações e até de cérebros despertam questões éticas complexas. Este notável estudo dos problemas morais ligados à terapêutica de transplantes estabelece uma distinção sutilmente equilibrada, de um lado, entre as questões éticas relativas à sua natureza experimental no momento em que é proposta e, de outro, aquelas que surgem quando a transplantação torna-se rotina.
Entre as questões examinadas estão as propostas para retirada rotineira de órgãos de cadáveres, os critérios para a obtenção de órgãos e de tecidos de doadores vivos, de fetos, de animais, assim como os problemas éticos atuais dos implantes artificiais.
Escrito como uma contribuição à filosofia prática, Transplante de Órgãos e Ética interessará aos estudiosos da ética e aos profissionais de saúde e estimulará debates públicos instruídos sobre os princípios morais que dão novo fundamento às diretrizes e à legislação a favor da transplantação de órgãos.
Sobre o autor
David Lamb é Hon. Conferencista de filosofia do Departamento de Ciências Biomédicas e Ética Biomédica da Faculdade de Medicina da Universidade de Birminghan e, durante anos foi diretor do Departamento de Filosofia da Universidade de Manchester.
De 1979 a 2000 publicou quatorze livros entre os quais Death, Brain Death and Ethics (London, Croom Helm, 1985 com reimpressões pela Routledge, 1988 e Avebury, 1991), Down the Slippery Slope: Arguing in Applied Ethics (London, Routledge, 1988), Therapy Abatement, Auto-nomy and Futility: Ethical Decisions at the Edge of Life (Aldershot, Avebury, 1995), Hegel, vol I and Hegel, vol II (Aldershot, Dartmouth, 1998), The Worst Enemy of Science (editado com G. Munevar e J. Preston,