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O Comportamento alimentar é um fenômeno muito complexo, ultrapassa o simples ato de comer, relaciona fatores internos, externos, orgânicos, psicológicos e sociais, assim ultrapassando as características básicas sensórias do alimento, adquirindo motivações relacionadas com carência psicológica, vivências emotivas e conflituosas que não dependem da fome. A cultura atual influencia muito na imagem corporal, frente a essa realidade inúmeras dietas, sem comprovação científica, são diariamente publicadas pelos meios de comunicação, e práticas frenéticas de atividade física são cada vez mais adotadas por pessoas que buscam a qualquer preço o utópico “corpo perfeito”. A mídia foi uma das grandes responsáveis pela padronização da beleza, a mulher nos anúncios serve ao interesse econômico dos anunciantes e do governo em uma sociedade machista, para isso utilizam imagens de beleza, criam padrões de beleza feminino e desprezam o excesso de peso. Antes, o uso de medicamentos para emagrecimentos era muito comum, hoje eles estão sendo substituídos pela própria alimentação através de práticas não recomendáveis, essas práticas alimentares com freqüência não inclui refeições importantes. Aliado a essas mudanças nos padrões alimentares e estéticos corporais, há uma escassez de informações corretas que desmistifiquem algumas idéias sobre emagrecer e como conquistar tal ideal, frente a essa carência de informações muitas pessoas vão em busca de informações nos meios de comunicação, notadamente nas revistas. Nestas revistas, as dietas divulgadas muitas vezes se apropriam de discursos científicos, porém não expressam uma lógica ou procedimento técnico válido no campo da nutrição e não promovem uma mudança no comportamento alimentar, é mostrado somente dietas “milagrosas” para o emagrecimento rápido, essa receita possui na maioria das vezes como público-alvo as mulheres. Foram analisadas as dietas encontradas na mídia, elas mostram uma variação de aproximadamente