Era dos Imperios

Ao iniciarmos o estudo sobre as diversas transformações no mundo do trabalho, sejam elas políticas, econômicas ou tecnológicas. Devemos perceber a grande importância que isso teve para as formas produtivas de diversos grupos humanos. Porém, ao contrário da maioria dos livros de história atuais, devemos levar em conta que as transformações no mundo do trabalho se deram muito antes do início da Revolução Industrial e da explosão do capitalismo no mundo e se desenvolveu de forma única em cada tipo de sociedade, baseado no meio ambiente em que se vivia e a culturas locais que resultam em organizações sociais e políticas.
Desde o início da utilização do metal para confecção de objetos que tornariam a vida do homem mais fácil, em 40.000 a.C. é constatado as primeiras formas de divisão do trabalho nas sociedades, onde mulheres, segundo estudos de arqueólogos, tiveram um papel primordial no desenvolvimento da agricultura e da domesticação de animais.
Com o início das guerras e conflitos entre os mais diversos grupos humanos ao longo dos anos, houve a miscigenação de culturas, conhecimentos e tecnologias decorrente ao fato do “contato” que mantinham. Tal fato também foi uma peça chave para o desenvolvimento não só para o mundo do trabalho, mas para o mundo em si.
A religião (mais especificamente a católica) também serviu de grande influência para se explicar os rumos pelas quais a sociedade europeia e o mundo moderno tomaram. Durante a idade média, o catolicismo impediu o desenvolvimento de diversas ideias e concepções sobre os mais diversos assuntos que poderiam com toda certeza ter modificado o mundo no qual vivemos hoje para melhor ou para pior (dependendo do ponto de vista analisado).
Ao avançarmos um pouco na história, constatamos a criação de um novo tipo de classe social: a burguesia. O início da burguesia se dá com Feudalismo, quando o ser humano começa a se dedicar as atividades mercantis nos arredores dos castelos feudais. Com o aumento gradativo da