Era da informação
Atualmente, registrar o voto nos candidatos escolhidos leva apenas poucos segundos, e o resultado do pleito já pode ser conhecido no final do mesmo dia. Toda essa rapidez e facilidade é fruto de um processo iniciado em 1986, quando foi definido e criado o cadastro único e informatizado de eleitores. Dez anos depois, em 1996, um terço dos eleitores brasileiros já votaria em urnas eletrônicas. Porém, essa realidade de hoje, contrasta com um passado não muito distante, quando ainda se usava as urnas convencionais para apurar os votos de uma eleição, as cédulas de papel eram contadas, uma por uma, e a apuração levava vários dias. Ficava todo mundo nervoso, roendo as unhas, esperando o resultado.
Desta forma, o mérito desta velocidade de informação é da urna eletrônica, equipamento genuinamente brasileiro que foi criada para agregar facilidade, agilidade, transparência e segurança ao processo eleitoral, eliminando o risco de fraude. Pois, segundo estudiosos da história das eleições no Brasil, a implantação do voto eletrônico, dificulta algumas das antigas e comuns fraudes externas da votação de papel (como o "voto carneirinho", "voto formiguinha", ou votos de protesto realizados em favor de conhecidos animais como o Macaco Tião e o Rinoceronte Cacareco, etc.) e, ainda gera um importante impacto na diminuição dos índices de votos nulos no país.
Logo, a implantação do voto eletrônico pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) proporciona uma enorme gama de benefícios, tais como:
i. Econômico: com a redução do número de pessoas envolvidas no processo, com a otimização da logística;
ii. Social: com a desobrigação de mobilizar um exército de pessoas da comunidade convocadas para “contar” cédulas, os quais desguarneciam as instituições/repartições de origem;
iii. Objetividade: