Epistemologia
A Epistemologia estuda o conhecimento, e se baseia em duas questões: o que é conhecimento; e como é possível o conhecimento. Alguns filósofos acreditam que a base do conhecimento é a realidade do que existe no mundo e na natureza, mas a palavra “realidade”, pode se referir a duas coisas: idéias que estão na mente (realidade inteligível) ou dados captados pelos sentidos (realidade sensível). A partir disso, percebemos que existem duas formas de conhecimento: o sensível (produzido pelas sensações) e o inteligível (formulado pelas idéias). Então, chegamos à conclusão de que o conhecimento pode acontecer de forma direta ou indireta.
Kant e a “Revolução Copernicana do Conhecimento”
Foi um filósofo que se preocupou em entender o conhecimento. Ele acreditava ser possível formular uma ciência universal através da construção de uma linguagem que permitisse o uso de símbolos com o mesmo significado. Kant dizia que o conhecimento começava com a experiência, mas não se limitava nela. Assim ele propôs uma distinção: Conhecimento Empírico (relativo ao mundo concreto) e Conhecimento Puro (relativo ao mundo racional). A revolução de Kant era a seguinte: a filosofia deveria voltar-se para a investigação de princípios do mundo especulativo, estes seriam responsáveis pela síntese do mundo concreto. Kant critica a psicologia, quando ela torna como centro de análise a existência de um “eu” interno. Para ele o “eu” não pode ser considerado um objeto real. Assim, ele só reconhece um método para as pesquisas psicológicas, a Antropologia.
Comte e Positivismo
O pensamento comteano baseia-se na idéia de que a sociedade só pode ser reorganizada diante de uma mudança de parâmetros intelectuais pelos homens. Apresenta também o desenvolvimento das ciências e do espírito humano segundo três períodos distintos-teológico (explica os fenômenos por forças abstratas); e o positivo