Epistemologia

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GERARD FOUREZ A CONSTRUÇÃO DAS C ltNC IAS

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Cada vez que uma observação não concorda com uma teoria

e sempre. possível, mais do que modificar a teoria, modificar

Egras de mterpretaçâo da observação e descrever diferentemente o que vemos. Voltaremos depois a utilizacão daquilo que d . . "I . . ( enOlTIlnamos as 11póteses ad hoc" .

a;

Sobre os objetos semelhantes ou diferentes: o problema da semelhança, o mesmo e o outro
A observação levanta também o problema da diferença e da equiva lência , do II mesmo" e do "outro", como dizia Platão. Dizer,

o que é uma definição científica?
Na ciência não se parte de defini ções. Para definir, utilizamos sempre !Im esquema teórico admitido. Uma defi nição, em geral, é

sera para um o utro o objeto de uma Proposicão teórica Ｈｍ ｡ｾ ｨ＠ 1925,. p.49 ss., mostrou em lima análise hi ; tórica ｣ｯｾ＠ ･ｳｾ＠ ｣ｯ ｮ ｣･ ｬｴ ｯｾ＠ não podiam se compreender fora do âmbito de uma c1aboraçao teórica). As definições e os processos teóricos têm po r efeito dar-nos Ob)elOS ClCntl[lcos padronizados" (Factor & Kooser S. d). A SS lm ' . Jamais se encontra "a" macã mas tal o u tal . I ' . I .r d lIeren tc de lima outra. O conceito o" di" maça pa rtlcu ar '. d. . mo c o e a teona - Isto a praticamente no meSlllO - da IImaça-" . permitem pensar um b' . . o ｊ･ｾｯ＠ tconco que, e m nosso raciocínio, substituirá o con creto da maça. POde-s:, considerar da mesma maneira "objetos cientificas padromzados mais compl exos como uma "d' b " "
. . I I

lima ce u a em IOl0gla não é um ponto de partida, mas resultado de lIm processo m tcrpretativo teórico. Do mesmo modo ._ . comecou d fi ' d i ' nao se .. e 111m o um c étron para então ver como encontrá-lo na :eahdade: : teo ria de um elétron desenvo lveu-se pou co a pouco apos o que pode-se definir o que se entende pelo termo. De iguaÍ modo, consideremos o conceito de centro de gravidade o u de uma alava nca. O que ' para um dis curso, e o o b' . . Jeto d e uma