Epistemologia
O capítulo trata de um assunto importantíssimo que deveria estar muito claro para todos os profissionais da educação, a construção de conhecimento.
Variadas são as formas de adquirir conhecimento, temos diversas opiniões e pontos de vista. Essas diferenças tornam-se dificuldades quando surge a ligação entre a teoria do conhecimento e a teoria pedagógica. Educadores mostram inexperiência e desinteresse sobre o assunto, na hora de colocar em prática muitas vezes as teorias são confundidas.
O racionalismo de Descartes e o empirismo de Locke, são métodos diferentes. O inatismo acredita que o indivíduo já nasce com ideias, que essas ideias já encontram- se em seu espírito, prioridade (sujeito). Já o empirismo, defende que o conhecimento é adquirido conforme suas experiências, prioridade(objeto). Mas como explicar que uma pessoa que não tenha nascido inteligente consiga desenvolver com o tempo habilidades? E como defender somente a teoria da experiência, sem a utilização de todo conteúdo das operações internas de nossa mente?
Piaget, Paulo Freire, Vygotsky, Gramsci e Wallon, defendem em suas teorias a importância da interação entre sujeito e objeto, mostram a qualidade dos dois em um trabalho em conjunto e que é preciso superar essa dicotomia que interfere no direito de conhecimento para todos.
A utilização do método empirista ainda é muito presente no processo de ensino por ser características de um método tradicional (conteúdo pronto).
Colocar em prática formas para transmitir conhecimento com criatividade e dinamismo, depende de como as pessoas encaram e questionam sua concepção pedagógica. Ter condições de mudar sua estrutura como docente requer empenho, atualização e expectativa em um processo de aprendizagem inovador e autônomo, onde as potencialidades são desenvolvidas e respeitadas conforme a necessidade e o tempo de cada indivíduo.
Questionar e não aceitar tudo que é imposto como certo, é a melhor forma de adquirir