EPISTEMOLOGIA

A partir do texto: “Pesquisas mostram que bebes tem senso moral”, serão levantados alguns pontos epistemológicos da pesquisa apresentada. Fatores estes que possibilitarão inicialmente sua verificabilidade epistemológica a partir deste breve esboço.
O objetivo da pesquisa realizada por Paul Bloom e Karen Wynn durante décadas foi evidenciar que o ser humano já nasce com o senso moral. Nela Bloom se utiliza de experiências realizadas, que seriam simulações de situações “reais”, mas simuladas com bonecos, e um bebe, o qual tem seu comportamento avaliado. Para o pesquisador há também uma explicação para tal comportamento, assim como condições que ele refuta como sendo condicionadas ou originárias do ser humano.
É possível analisar a pesquisa realizada por Bloom como um caminho epistemológico para a refutação dos pressupostos que dizem respeito as noções morais incipientes dos bebês. Denotam-se de tal forma três aspectos relevantes quanto a pesquisa e seus resultados descritos no texto.
Primeiramente, através de uma pesquisa empírica em: “Há evidências experimentais a esse respeito.”, são discorridas no texto as etapas pelas quais o pesquisador posiciona seu objeto de pesquisa, isto é, os bebês, em situação de comprovação ou refutação de sua hipótese, além de procurar estabelecer um padrão comportamental repetitivo entre os bebês.
Seguidamente, em diferentes momentos e circunstâncias os pesquisadores usam medidas como a aferição das batidas cardíacas, a intensidade com que chupam suas chupetas, gestos e até mesmo olhares como uma demarcação comportamental quanto a sua aprovação ou reprovação sobre o que acontece externamente a essas crianças. Pela coleta de informações em casos particulares como: “os bebês de apenas três meses... já mostram sua aparente preferência pelo personagem bonzinho”, ou “Crianças um pouco mais velhas,... em geral costumam recompensar o boneco gentil”, e sua repetitividade após um determinado número de casos, Bloom indutivamente pôde