Epistemologia
Antropologia (do grego anthropos – homem e logos – ciência) é a ciência que tem como objeto o estudo sobre o homem. A divisão clássica da Antropologia é feita em Antropologia Científica (estudo da evolução humana), Antropologia Cultural (investiga as diversas culturas) e Antropologia Filosófica (investigação das ações, habilidades e faculdades do ser humano).
A Antropologia tornou-se ciência no século XIX e os principais antropólogos são Bronislaw Malinowski, Franz Boas e Claude Levi Strauss. A partir da Antropologia Filosófica constituem-se as concepções Histórico-Social e Naturalista (conceito de humanidade).
A Epistemologia (do grego episteme) tornou-se disciplina independente somente no século XVII. É subdividido em duas partes: Inatismo e Empirismo. No Inatismo, como defensor das ideias inatas, destaca-se Dercartes, onde enfatiza o papel do sujeito; já no Empirismo destacam-se Locke e Hume, valorizando a experiência na busca pelo conhecimento, juntamente com a reflexão e sensação (aprendizados da mente e sentidos da alma). A partir do Inatismo e Empirismo, dá-se início à Concepção Naturalista, referindo-se a soma do método experimental e da matematização em algumas ciências.
A Axiologia (do grego axia – valor) é a ciência que estuda tudo que se refere aos valores humanos nas seguintes dimensões: morais, éticas, estéticas e espirituais. Também constituiu a teoria dos valores, onde o ser humano é capaz de transformar a natureza através de suas necessidades. A valoração é dividida em valores subjetivos ou universais e relativos ou absolutos.
Os atributos da Axiologia são: justo ou injusto, bom ou ruim, feio ou bonito e útil ou não, destacando como principais filósofos a desenvolver o tema: Rudolf Lotze, Franz Brentano, Max Schefer e Friederich que defendem a transformação dos valores (valor dos valores), ou seja, os valores como conhecemos foram criados e influenciados pela religião cristã.