Epilepsia cirurgica
FACULDADES INTEGRADAS DE FERNANDÓPOLIS-FIFE
Vanessa Silva
QUALIDADE DE VIDA DE PACIENTES COM EPILEPSIA PÓS CIRURGICO E PRECONCEITO
FERNANDÓPOLIS
2014
De acordo com o artigo “Qualidade de vida de Pacientes submetidos a cirurgia de Epilepsia” , desenvolvido por: Leila Frayman, Athur Cukiert, Cassio Forster, Viviane Borges Ferreira, José Augusto Buratini, relata que, qualidade de vida é a percepção do individuo sobre sua posição na vida em relação aos seus objetivos e expectativas, considerando o contexto cultural e sistemas de valores nos quais ele vive.
Em relação ao individuo que possui epilepsia o artigo fragmenta que a condição que altera a vida do portador tanto no aspecto físico quanto psicossocial são as crises e a cronicidade da doença, é algo que interfere em sua vida desde a passagem pela escola, trabalho, lazer ou ao conduzir um veículo. As crises epiléticas são controladas através de medicamentos, mais algumas são intratáveis, dessa forma muitos optam pela cirurgia, onde segundo o artigo afirma que é bem sucedida em 90% dos casos. Contudo, apenas a ausência de crises não é suficiente para garantir melhor qualidade de vida. Aspectos psico-sócio-culturais podem ter tanto impacto quanto as crises epilépticas. O estudo da percepção do paciente em relação às suas atividades diárias e não apenas da frequência e gravidade das crises é necessário para podermos analisar se houve ou não melhora da qualidade de vida após a cirurgia.
Três autores defendem três linhas de raciocínio diferentes:
Vickrey, em seu estudo de desenvolvimento e validação do "Epilepsy Surgery Inventory (ESI)-55", mostrou que pacientes submetidos à cirurgia de epilepsia que ficaram totalmente livres de crises tiveram índices significantemente mais altos do que pacientes não epilépticos, portadores de outras doenças crônicas (hipertensão, diabete, doenças cardíacas). Contudo, pacientes epilépticos que