Displasia dcf
Barkovich e Kuzniecky et al, na tentativa de classificar as MDC publicaram em 2001 a atualização de uma classificação, proposta anteriormente em 1996, baseado em aspectos clínicos, patológicos e radiológicos. Nesta classificação atualizada, a DCF é dividida em dois grupos, a displasia cortical focal com “balloon cells” (DCFCBC) e a displasia cortical sem “balloon cells” (DCFSBC). O primeiro grupo é classificado como malformação devido a proliferação anormal de neurônios e glia ou apoptose anormal, do subgrupo com células anormais e não tumorais. Já o segundo grupo, pertence ao grupo das malformações devido a organização anormal (incluindo a migração tardia), que apareceria em uma fase mais tardia, tendo a aparência de uma injúria pré-natal. Vários relatos descrevem classificações da DCF em subtipos histológicos, de acordo com os substratos encontrados e os graus variáveis de acometimento. O ponto em comum nessas classificações, é a invariável separação de subtipos associados a “balloon cells” dos subtipos não associados, sendo os primeiros de maior severidade. Colombo et al propõem a divisão da DCF, nos subtipos Taylor e não Taylor.
As modalidades diagnósticas para a investigação da etiologia das epilepsias, dentre elas a DCF, incluem: história, exame clínico, eletroencefalograma (EEG), vídeo EEG, eletrodos intracranianos de EEG e exames para avaliação anatômica, como a tomografia computadorizada (TC) e a ressonância magnética (RM), e ainda, os exames de neuroimagem funcional, como o PET (positron emission tomography), o SPECT (single photon emission CT) e a ressonância funcional (fMRI. A TC pode detectar algumas anormalidades, como calcificações corticais, porém não é um método de escolha pelo elevado índice de falsos negativos. A TC demonstra