Epidemiologia
Disciplina: Epidemiologia
Professora:
DOENÇAS NÃO TRANSMISSÍVEIS
Alunas:
Maio – 2013 Teresina
CONSIDERAÇÕES GERAIS
Termologia
As designações “não infecciosa”, “não transmissível”, “crônico-degenerativo”, crônica não transmissível” ou, simplesmente, ”crônica” são muitas vezes empregadas como sinônimos, embora possam ser feitas restrições a este procedimento. Doenças crônicas apresentam evolução de longa duração, por isso, são consideradas sinônimas de doenças não infecciosas, mas muitas doenças infecciosas são crônicas (exemplos: parasitoses intestinais, hanseníase, tuberculose, esquistossomose e a doenças de Chagas). Doenças crônico-degenerativas também são consideradas sinônimo de doenças- infecciosas, mas em algumas destas também pode ocorrer um processo degenerativo (exemplos: doença de Chagas crônica acompanhada de miocardiopatia, megaesôfago e megacólon e hanseníase). As doenças não transmissíveis não são transmitidas de uma pessoa para outra (não há risco de propagação em uma coletividade, pois não há transmissão de um agente). Mas há algumas doenças não infecciosas que são transmissíveis, como as afecções genéticas. Há evidentes dificuldades em encontrar um termo ideal para designar o conjunto dessas doenças, mas algumas características são, habitualmente imputadas: não são propagadas por contágio, direto ou indireto; apresentam longo período de latência; início insidioso; curso prolongado e etiologia multicausal.
Segundo Lessa (1998a), a denominação Doença Crônica Não Transmissível tem sido usada para designar grupos de doenças caracterizados por ausência de microorganismos no modelo epidemiológico, pela não-transmissibilidade, pelo longo curso clínico e pela irreversibilidade, apesar de algumas dessas características não se adaptarem diretamente a todos os grupos de doenças a que se referem. Doenças Crônicas Não