Epicurismo e o Auto Conhecimento
2- DESENVOLVIMENTO
“Epicurismo e o Auto-Conhecimento”
Para Epicuro o auto-conhecimento só ocorreria se conhecesse verdadeiramente o “EU”, onde as pessoas teriam que aprender a dominar as emoções, como por exemplo, sabendo quais são suas qualidades para que continue as aperfeiçoando e seus defeitos para conseguir superá-los.
O auto-conhecimento seria necessariamente controlar (dominar), por exemplo, as paixões em excesso, o medo, o apego, a cobiça, a inveja, etc¹. Era preciso eliminar as crenças religiosas que ocasionaria a liberação da alma, o “abrindo” para novos interesses e aprendizados. A morte teria que deixar de ser um medo e sofrimento, pois a mesma é somente, a privação das sensações (ou seja, quando você está, a morte não está, e quando a morte estiver você não estará mais). Devemos compreender a distinção dos nossos desejos: aqueles que são desejos naturais e aqueles que são inúteis.
Se aprendermos a controlar as emoções, ou seja, “comandar a si mesmo”, teremos uma independência emocional, chamada autarquia. Uma outra, ataraxia², que seria um estado mental, caracterizado pela ausência de preocupação, de dor, acompanhada de lucidez e tranquilidade (não é possível por exemplo, evitar a dor, mas como se está no controle, tem se condições emocionais maduras o suficiente para se controlar, fazendo com que a dor ou sofrimento diminua), que também pode ser chamada de imperturbabilidade da alma. É impossível