EPE E EPC
São numerosos os gases e vapores que podem estar presentes na atmosfera dos ambientes de trabalho e quando inalados, desenvolvem efeitos irritantes, principalmente nas vias respiratórias. Eles também podem agir, quando no estado líquido, sobre a pele determinando queimaduras ou inflamação.
O controle dos riscos causados por estas substâncias se faz através da detecção de sua presença no ambiente de trabalho e das observações clínicas de seus sintomas em trabalhadores expostos.
Os gases e vapores irritantes produzem uma inflamação nos tecidos das vias respiratórias que pode levar ao pulmonar, derrame pleural e outras reações.,
Eles também podem causar manifestações como rinite, faringite e laringite, tosse e dor no peito que deve ser encarada como um sinal de agravamento e de alarme para prevenir exposições excessivas que podem afetar gravemente o aparelho respiratório.
Outros irritantes agem sobre os brônquios originando bronquites ou broncopneumonia.
O edema pulmonar que em geral é uma manifestação grave pode acontecer de 4 a 24 horas após a exposição.
O local de ação é em geral determinado pela sua solubilidade. Aqueles que são muito solúveis na água serão rapidamente absorvidos pelas vias aéreas superiores onde agem como irritantes. Os de baixa solubilidade na água agirão mais adeante, no pulmão. Vem a seguir os de solubilidade intermediária cuja ação se faz no correr de todo o aparelho respiratório.
Ainda há que se levar em consideração a concentração e as propriedades químicas destas substâncias.
Os gases e vapores quando não controlados nos ambientes de trabalho, podem, portanto, provocar uma alteração crônica das vias respiratórias decorrente de uma exposição aguda ou crônica do trabalhador com estas substâncias se não houver algum sistema de proteção coletiva ou individual que evite o contato desses irritantes com o seu organismo.
Os gases irritantes são divididos em duas