ENZIMAS CARDIACAS
O Infarto agudo do miocárdio é uma cardiopatia isquêmica, que ocorre por obstrução das coronárias (artérias que alimentam o músculo cardíaco) resultando em necrose da parede miocárdica. Sua etiologia são varias:
- Aterosclerose coronariana;
- Êmbolos coronários;
- Doença arterial coronária trombótica;
- Vasculite coronária;
- Vasoespasmo coronário;
- Doença vascular coronária infiltrativa e degenerativa;
- Oclusão dos óstios coronários;
- Anomalias coronárias congênitas;
- Traumatismo;
- Aumento das necessidades miocárdicas de oxigênio sem aumento
O eletrocardiograma é um exame no qual é feito o registro da variação dos potenciais elétricos gerados pela atividade elétrica do coração. Quando o paciente está infartando o ECG pode revelar:
Supradesnivelamento do seguimento ST
OBS: Lembrando que 50% dos pacientes que chega na emergência infartando não são diagnosticados no primeiro ECG, onde deve-se repetir uma série desse exame.
Muitas vezes apenas o ECG não dá para identificar o IAM, então o médico deverá solicitar a dosagem da enzimas cardiacas.
Enzimas cardíacas:
- Creatinofosfoquinase (CPK) fração MB:
É a chamada CPK-MB massa .Esta enzima eleva-se no sangue entre 3 e 6 horas após o início dos sintomas de infarto do miocárdio, com um pico de elevação entre 16 e 24 horas, normalizando-se entre 48 e 72 horas.
- Mioglobina :
É uma enzima cardíaca cujos valores de referência variam com a idade, sexo e raça. Esta enzima é liberada rapidamente pelo miocárdio lesado, começando a elevar-se entre 1 e 2 horas após o início dos sintomas de infarto do miocárdio, com um pico de elevação entre 6 e 9 horas e normalização entre 12 e 24 horas.
Embora pouco específica pelo seu elevado valor preditivo negativo (o qual varia de 83% a 98% ), é excelente para afastar o diagnóstico de infarto